Confira a lista de artistas e grupos selecionados para o RPB DFRap Popular Brasileiro - Som de qualidade, inovador, letras conscientes, do amor ao protesto, trabalhadas, som repleto de misturas, e que ainda mantém características regionais. O Rap se renova constantemente, e o festival RPB chega com proposta de divulgar novos talentos do rap brasileiro.
De acordo com as regras do festival, segue abaixo relação dos grupos selecionados para participar do RPB DF, que acontecerá nos dias 20 e 21 de junho, no estacionamento do CAIC em São Sebastião. Prestigiem os artistas da cidade! Confira o RPB DF.
Quem não puder comparecer a eliminatória, deve comunicar a produção do evento, pois a vaga será transferida para outro grupo ou artista inscrito. Confirmem a participação na eliminatória pelo email rpb.cufadf@gmail.com.
A produção RPB DF se reserva o direito de alterar os grupos selecionados para a eliminatória até 48 horas antes do festival, caso algum deles não preencha as regras do festival, como ineditismo, não possuir cd lançado.
O perfil dos selecionados foi montado de acordo com o material trazido pelo grupo ou artista. No
www.stickam.com/rpbdf é possível ouvir 30 segundos de todas as músicas selecionadas. Clique em áudio.
Realização
CUFA DF
Apoio Institucional
Administração de São Sebastião - GDF
A Junção – Brazlândia
Música: LutoO grupo surgiu em 2008, e é formado Maú, Duke D e HD. Os rappers acreditam que o rap tem uma missão muito importante a cumprir: denunciar os descasos do Estado com a favela e alertar os jovens sobre os perigos das drogas e do tráfico. Para o grupo, “a vida realmente não é um conto de fadas”.
Aborígine – Samambaia
Música: O azul de uma caneta O rapper Marcus Dantas, conhecido como Markão Natural da Terra, une a musicalidade à militância social. O educador social utiliza o rap como instrumento de trabalho em oficinas de formação humana e social. “Aborígine, Rap amador. Não por falta de profissionalismo, mas por excesso de amor”.
Ataque Beliz – Cruzeiro
Música: O giz e o fuzilFormado por Alissom, Anderson, Higo e DJ Gus, surgiu em 2001 no Paranoá. O grupo mistura as mais variadas vertentes da música negra – jazz, soul, blues, rock e funk – e ainda inclui embolada, forró, bossa-nova e samba-rock, inovando na musicalidade, mas sem perder a essência do hip hop.
Calamidade Pública – Sobradinho
Música: Rap não é PatifariaO grupo surgiu em 1998, e a formação atual inclui Alissom, Rams e DJ El- Jay. O objetivo dos rappers é transmitir mensagens de conscientização às periferias, pois o rap é um forte meio de comunicação que protesta contra coisas ruins utilizando palavras boas.
Conscientes – Recanto das Emas
Música: Aquarela (nas cores da vida)Consciente é formado pelos MC´s Qualhada, Makalé e Carol. Todos desenvolviam trabalhos solos e em 2009 decidiram se unir, para fazer rap com consciência, e atingir quem é consciente.
O grupo está em constante busca pela evolução, pois pretendem colher bons frutos. O objetivo é focar para gravar o primeiro CD.
Dam MC – Taguatinga
Música: Fé em DeusDam nasceu na cidade de Guarulhos – SP e cresceu ouvindo música gospel e samba. Seu contato com o Rap teve início em 2000, pois as letras o encantavam, as batidas o empolgavam. O rapper se interessou não só pela música, mas pela cultura hip hop como um todo. Em 2006 se mudou com seus pais para a capital do país, Brasília. Foi quando o rap entrou definitivamente em sua vida, como forma encontrada para expressar a saudade que sentia dos amigos.
Diga How – São Sebastião
Música: Sementes do amanhãSurgido em 2003, o grupo Diga How é formado por dois MC’s: Magú e John. A proposta da dupla é estimular a consciência do público. Os temas variam de energia nuclear ao incentivo da leitura e seus benefícios. Foram influenciados por Raul Seixas, Elis Regina, Wu Tang Clan e Paul Mauriat.
Dstroy – Recanto das Emas
Música: No invernoDstroy começou a compor rap em 2005, um ano depois fez parte do grupo Conexão SG2. Membro do Rec Crew, o rapper apóia eventos em prol da cultura no Recanto das Emas. Atualmente em carreira solo, o artista utiliza instrumentais e letras inteligentes relacionadas à vida da periferia.
Esquadrão R.A.P. – Novo Gama
Música: As grades O grupo formado por Jeferson, Snoop, Negra Bill e F.A. surgiu em 2001. O grupo já abriu shows para grandes grupos como: Realidade Cruel, Ao Cubo, Cirurgia Moral, entre outros. Atualmente o maior objetivo do grupo é concretizar seu primeiro CD.
Fidalgo Herdeiro do Rap – Sobradinho
Música: Que Cabuloso Fidalgo foi influenciado por artistas do DF como: Álibi, Câmbio Negro e Ideologia e Tal. O rapper desenvolve trabalhos com a banda Cultura & Mano e com o grupo Parceria Firme, paralelamente ao seu trabalho solo. Faz diversas apresentações de seu projeto solo e atualmente trabalha na música Som da Quebrada.
Higo – Paranoá
Música: PropagandoO músico autodidata Higo nasceu na cidade de Ceilândia. As influências diversas, que vão desde The Roots a Xangai, resultam em músicas de protesto e contestação, remontando o mosaico de culturas que acompanha o povo do DF. Higo também faz parte do grupo Ataque Beliz.
Impacto Periférico – Valparaíso
Música: Raízes da Consciência
O grupo surgiu em 2006 com a proposta de fazer rap politizado, para conscientizar a população do DF e entorno. Marcos Mc, Maycon Jhow e Oittto formam o grupo que anda atua em movimentos sociais preocupados com a realidade das periferias.
Jay Khyl – Planaltina
Música: Poesia ContemporâneaJay Khyl tem no grupo a companhia de Ronny e de Dj Alan. Vindos de outros grupos de rap, se juntaram há cerca de dois anos para criar letras bem escritas, com embasamento lírico e senso estético. As músicas de Jay Khyl são autorais e com produção artística do próprio DJ do grupo, com a intenção de renovar o modo e a abordagem aos pensamentos, trazendo uma original forma de se fazer arte.
Los Guerreiros – Santa Maria
Música: Aliança A2O grupo idealizado por Ribeiro começou como “Manancial de Vida” em 2000. Em 2002, com a entrada de Alan, irmão caçula de Ribeiro, o grupo ganha força e passa a se chamar “Los Guerreiros”. Os irmãos que cresceram no Riacho Fundo foram influenciados por artistas como Gog, Câmbio Negro e Consciência Humana. O objetivo da dupla é fazer um rap diferenciado, menos agressivo, mais envolvente, para que a cultura hip hop atinja novos horizontes.
Paradgma – Recanto das Emas
Música: Direito de SonharInicialmente, o grupo Poetas do Rap Gospel possuía 6 integrantes, com o passar dos anos apenas Darlon continuou no grupo e mudou o nome para Paradgma. A classificação para a final do Hutuz marcou o grupo. Eles acreditam que o RPB festival marcará a história do Paradgma.
Robin Hood – Taguatinga Norte
Música: O meu olhar O rapper fundou com seu amigo Scarface os zN (os Zonas Nortes), onde desenvolviam eventos semanais que impulsionavam os jovens e crianças para longe do crime e da violência urbana. Com a chegada do parceiro 1Der, os membros da zN desenvolveram uma extensão que atua com hip hop, os zN Kings. Robin se converteu ao evangelho e decidiu lançar a música “O meu olhar”, que agora participa do RPB DF.
Stilo de Rua – Varjão
Música: SaudadeNascido em Santos-SP, Mc Stilo iniciou sua carreira como MC em Londrina-PR, no ano de 1994. Atualmente, após superar várias adversidades, o rapper tem como objetivo desenvolver atividades ligadas à rima e ao hip hop nas periferias do Distrito Federal.
Supremus Hip Hop – Samambaia Norte
Música: A noite é nossaFormado por Max, Dj Khoy e Dj Rick, o objetivo do grupo é mostrar que Brasília tem estilo próprio, inovador e pra cima. Eles inovam o Rap com pegadas de curtição, frevo, mulher, com músicas para ninguém ficar parado.
Verso Solto – Brazlândia
Música: D B Boy para Mc O grupo formado por Mario Sergio, Fernando e Alisson surgiu em 2006. Para eles, o rap é uma das ferramentas que derrubam o muro da desigualdade social. O Verso Solto mistura Hip Hop a outras vertentes musicais, um som sensível, mas que mantém o compromisso com as classes menos favorecidas.
Yerudi – Guará II
Música: Hoje pensei em desistirO Yerudi surgiu no final de 2007, com o objetivo de levar esperança às favelas por meio do rap. Trabalho solo voltado ao esforço e a luta diária para relatar por meio da música a necessidade de mudanças. O nome Yerudi significa “Louvor ao senhor” em hebraico.
